Álcool de Alecrim

Ao longo dos séculos a medicina se transformou, juntamente com ela a história dos remédios. Estes, nem sempre estiveram expostos em prateleiras de farmácias e drogarias. O avanço da ciência, incontestavelmente, é imprescindível para a evolução e manutenção da humanidade. Contudo, algumas práticas antigas continuam sendo eficazes e bons aliados na manutenção da saúde. O álcool de alecrim é uma receita milenar com finalidade medicinal. O alecrim  é uma planta muito poderosa, rica em vitaminas e minerais, a exemplo d vitamina B6, vitamina B2, vitamina A, vitamina C, ferro, magnésio, fósforo, zinco, cálcio dentre outros antioxidantes. A lista é longa! Já foi descoberto mais de 30 componentes desta magnífica planta que trazem benefícios para a saúde. Alguns dos benefícios:

Gripes e resfriados;

Ajuda o corpo a assimilar o açúcar;

Bom para o sistema nervoso;

Cansaço mental e estafa;

Auxilia na memória;

Queda de cabelo e caspa;

Varizes e outros problemas de circulação do sangue;

Dor de pescoço;

Golpes e contusões;

Dores nos músculos e articulações, entorses, bursite,cãibra, tendinite, reumatismo;

Celulite.

Como preparar seu medicamento orgânico

Alecrim: 1 ramo fresco;

Álcool: 92%, 96% ou 70%;

Garrafa de vidro.

Modo de Preparo

Quebre o ramo do alecrim em pedaços,  coloque numa garrafa de vidro com álcool, de forma que a planta fique totalmente encoberta. Deixe fechado num lugar sem luz e calor excessivo por 15 dias. Nesse período, agite a garrafa com regularidade (diariamente).Após esse tempo, coe e volte a colocar o produto numa garrafa limpa. Guarde num lugar sem incidência solar.

Como aplicar no corpo

Aplique na parte do corpo onde sinta alguma dor ou sofra com varizes ou celulites (massageando) No máximo, utilize até 3 vezes ao dia. Em seguida lave às mãos.

OBS: Este remédio natural não deve ser usado por grávidas, mulheres que estão amamentando e crianças menores de 7 anos.

 

 

 

Hidratação Nas Unhas

Alguns meses após inicio da pandemia, percebi uma alteração nas minhas unhas. Antes, saudáveis e com bom crescimento, passaram a ficar fracas e quebradiças. Pensei numa série de razões que poderiam justificar tal mudança...hormonal, nutricional, alérgico...mas nem cheguei perto da verdade.

Depois de uma consulta a uma dermatologista, o “mistério” foi revelado.  Acontece que com a higienização constante das mãos, somado ao uso repetitivo do álcool em gel, elas estavam desidratando, ressecando, e, consequentemente quebrando. Dado o diagnóstico, o tratamento estabelecido, consistia basicamente em cuidados diários com a hidratação.

Atualmente, há no mercado uma infinidade de opções: bases, ceras nutritivas, fortalecedores, hidratantes específicos de marcas e valores variáveis.  Eu, como adepta de produtos naturais e alternativos, busquei informações – Uma opção eficiente, acessível, sem agentes químicos agressivos são os óleos vegetais. Nestes, encontraremos além de um hidratante natural, substancias que irão também nutrir e fortalecer suas unhas.

Os óleos de rícino, de coco e azeite de oliva são três opções maravilhosas e relativamente baratas. Modo de usar: Uma hora antes de dormir, passe o óleo nas unhas e cutículas fazendo movimento circulares, massageando com carinho - Não remova. Esse procedimento pode ser feito diariamente.

Outra coisa muito importante para quem gosta de esmaltar as unhas é deixá-las “respirar”. Não deixe o esmalte mais que 5 dias. Por período de 2 dias, deixe-as sem nenhum produto.

Esmalte da semana: La Casa de Papel - Impala

 Imagens: Lílian Pinho - Todos os direitos reservados ©

Doces ou Travessuras

Doces ou travessuras? Nos últimos anos, a mídia vem empurrando goela abaixo da sociedade brasileira o “Halloween”, uma tradição cultural realizada em parte de alguns países ocidentais, tendo uma representatividade maior nos Estados Unidos. Muitas pessoas aderem sem ao menos saberem a origem e significado dessa festa, mas, elas acham bonitinho e acreditam que é “status” se fantasiarem para comemorar algo que até mesmo vai contra aquilo que acreditam.

 História do dia das bruxas: “A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas.

Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro)”. Sem querer entrar na questão religiosa. O que vejo é uma nação que não valoriza e nega a própria cultura e tradições. Uma nação que não tem sentimento de patriotismo. Um país que não valoriza a própria cultura e que perde a sua identidade. Ou ainda, um pais fragmentado e de muitos povos, presos nas suas próprias culturas e que não se misturam. E muitos nem se consideram “brasileiro”. É o seu país com o seu povo, com sua cultura, num espaço geográfico chamado Brasil. 

Tipo: eu sou gaúcho, descendente de italianos, alemães. Tomo meu Chimarrão e como churrasco. E vocês, são vocês. Eu sou negro, visto minhas roupas coloridas, meu cabelo black. E vocês, são vocês. Eu sou Japonês, vivo aqui há anos, sou comerciante e mal falo sua língua. Vocês, são vocês. Eu sou índio. Vivo do meu modo. Amo a terra. Tenho minhas próprias leis. E vocês, são vocês.

É muita segregação. O Brasil é isso, e por sermos tantos e tão diferentes. Nossa identidade não é una. É cada um com sua e pela sua fatia. Não sou especialista, mas observo que muitas das tradições que vinham sendo disseminadas. Estão morrendo e vão dando espaço a outras que não nos é pertinentes. Ao menos, nessa formação “original” que parte desde o descobrimento. Daqui a 100, 200 anos o que os nossos descendentes saberão de nós? Mas, será esse o propósito, é esse o plano? “esquecer quem somos” e reconstruir uma “nova identidade”? O Halloween será para eles algo natural. Ainda que sejamos um povo multicultural, multirracial, essa “mistureba”. Somos brasileiros. Somos o que somos. E deveríamos, sim, nos orgulhamos de sermos muitos em um e acreditarmos nessa miscigenação. Mas, sentimento não se impõe não se obriga. Não dá para criar uma lei, obrigando a sermos patriotas a nos valorizarmos enquanto o que somos e nos respeitarmos. Então, vamos ponderar não se deixem alienar. Antes de venerar algo, procure saber o que está cultuando. Ou nos vemos como um TODO para a coisa ficar doce, ou teremos muitas travessuras nos atravessando!

Água - Sua descarga é econômica?

 

Uma pessoa adulta em boas condições de saúde excreta em média 1,5 litro de urina por dia, mas esse volume varia de acordo com a quantidade de água ingerida, alimentos consumidos, temperatura do ambiente, o quanto transpiramos e características de cada organismo. Urinamos de 4 a 7 vezes ao dia, e cada vez que vamos ao banheiro fazemos, em média, 300 ml de xixi. 95% da URINA  é composta por ÁGUA e os 5% restantes é uma mistura de substâncias existentes em excesso no sangue e resíduos das atividades celulares, principalmente ácido úrico, ureia e cloreto de sódio.

Todas às vezes que fazemos xixi, consequentemente, damos descarga. Atualmente, o mercado dispõe de vários  modelos. Há compartimentos que comportam  volumes de 10 a 14 litros de água POTÁVEL - Alguns tem capacidade para até 30 litros. Quando você faz xixi (água) gasta LITROS e mais LITROS de ÁGUA para remover o xixi. É só calcular quantas vezes  vai ao banheiro POR DIA e quantas vezes dá descarga. Agora, multiplique esses valor pelo número de pessoas na sua casa...isso diariamente, semanalmente, mensalmente...Apois, é muita água! Por isso é importante que escolha uma descarga econômica que lhe dê 2 opções de acionamento, 3 litros para dejetos líquidos e 6 litros para os sólidos. Assim você economiza água e evita o desperdício doméstico.

 

Imagens: Lílian Pinho – Todos os direitos reservados ©

 

Lilicando - Como fortalecer as unhas

                                            

Unhas cuidadas faz parte de uma boa apresentação pessoal. Transmite a ideia de higiene, auto cuidado, boa estima. Isso não tem a ver com unhas compridas ou esmaltadas ou com fru-frus. Elas podem estar simplesmente limpas, aparadas, lixadas e saudáveis. Na nossa cultura (brasileira), costuma-se tirar às cutículas, se esteticamente causa um bom efeito visual. Por outro lado, esse costume pode trazer danos à saúde. A retirada das cutículas é uma porta de entrada para microorganismos e produtos químicos. Podendo causar infecção, além de deixar as unhas mais fracas e quebradiças. 

 

É importante lembrar que possíveis alterações nas unhas como ressecamento, coloração diferente, manchas, fragilidade, pode ser sinal de que há algo de errado com o nosso organismo. Possível déficit nutricional, ausência de vitaminas, ou até mesmo alguma doença. É bom ficarmos atentas (os) quanto a alguma mudança. E, observando, procurar um médico. Lembrando também que a alimentação correta está diretamente relacionada com a beleza. Uma boa alimentação é fundamental para a saúde não só funcional, mas também externa, como pele, unhas e cabelo.  Estas última depende da primeira.

 

Vamos ao que interessa. O objetivo dessa postagem é dividir com vocês um experimento que traz resultados incríveis. Já pensou não precisar de recursos artificiais que demanda tempo e dinheiro como unhas em gel, porcelana, fibra de vidro e tantas outras opções que temos hoje no mercado? A resposta é: VELA! Uso há anos, e sempre tive unhas grandes, fortes e muito difíceis de quebrar. Mesmo desenvolvendo atividades domésticas, cuido de plantas/canteiros, lavando, passando...todas essas atividades diárias que conhecemos. Por que vela? Porque a substância dela é a parafina. A cera da parafina é um hidrocarboneto que vem do petróleo.  Em certa ocasião vi em uma reportagem que falava do "banho de parafina",  o procedimento consistia em mergulhar as unhas em um recipiente com parafina derretida. Não precisa essa parafernália. Vamos simplificar:

 

Acenda uma vela, deixe formar aquele liquido e pingue gotas em suas unhas - Só isso - Eu coloco um pedaço de papel embaixo para evitar sujar a superfície de onde esteja. Deixe secar e depois retire. Caso suas unhas estiverem pintadas. Pode fazer, inclusive, pude constatar ao longo dos anos, que depois de removida a cera o esmalte fica até mais brilhante – Faço uma vez na semana. Use também e terá unhas fortes e resistentes igual a casco de tartaruga!

Vai precisar de:

Vela

Fósforo

Papel 

Imagens: Lílian Pinho – Todos os direitos reservados ©

A Fábula do porco-espinho

A Fábula do porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos. Assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então, precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos.

Aprenderam a conviver com as pequenas feridas que a relação com um porquinho muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E sobreviveram. 

Moral da história: O melhor relacionamento, não é aquele que une pessoas perfeitas. Mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e admirar suas qualidades.

 

Autor desconhecido

Obs: O autor da fotografia aqui utilizada (encontrada através do Google Imagens), pode a qualquer tempo reivindicar a autoria da mesma. Sendo imediatamente dado os devidos créditos. Caso se oponha, a imagem será retirada, tão logo eu tome conhecimento do fato.

 

 

 

2020 - Um Ano Desafiador

 

É certo que 2020 trouxe grandes mudanças para a HUMANIDADE. E, de forma individual, direta ou indiretamente, cada um de nós tivemos nossas vidas alteradas. Uma nova linguagem foi sendo construída, novos termos adotados e sendo reproduzidos nas casas, nas ruas, nos lugares. Tivemos que REaprender a nos RElacionar. Se distanciar/isolar passou a ser sinônimo de amor e respeito, a si mesmo ao outro.

Após 8 anos trilhando novos caminhos, resolvi REgressar à área de saúde. Entendi que precisava contribuir como ser humano, espiritual, cidadã e profissional. Foram muitos os desafios. Perdi duas colegas de trabalho, Jaqueline dos Santos (38 anos) e Ioná (43 anos), ambas vitimadas pela covid-19, ambas sem quaisquer histórico de doença preexistente.

Naquele dia 09 de maio, Ioná foi levada a seu local de trabalho quase sem vida. E eu estava lá, acompanhei todo o processo e o desfecho que não desejava. Me vi ali naquela maca, face plácida, corpo inerte – Momento de medo, de REfletir. Acolhi o sentimento, REqualifiquei a energia, transmutei e deixei ir.

Os momentos de fragilidade transformam, dão significado ou REssignificam nossa existência. Apesar da dor é preciso entender que tudo tem um porquê e a morte faz parte de um ciclo. Para aprender, para ensinar, para ajudar no desenvolvimento da terra...do nosso.

2020 nos trouxe a Lara, minha sobrinha, ser encantador de um sorriso puro que REgenera, que nos faz lembrar que apesar de tudo a ESPERANÇA é o combustível da vida humana. Que a VIDA é SAGRADA e o que fazemos enquanto humanos também é sagrado – Não importa a pergunta, a resposta sempre será: ESPERANÇA!

Enquanto a 2020 meu sentimento se resume numa palavra: GRATIDÃO, enquanto 2021 desejo a todos fé e esperança!

#Gratidão

#Feliz2021

#VemVacina