Uma amiga muito angustiada me disse que não
conseguia levar à frente sua R.A (reeducação alimentar) por causa dos filhos.
Então, pedi que me explicasse melhor, porque não estava entendendo o que ela
queria dizer. E ela começou a falar que tanto comprava, quanto fazia guloseimas
para os pimpolhos e acabava por comer também, muitas vezes, até mais que
deveria. E era essa a razão de sua falta de sucesso com alimentação e seu sobrepeso.
O que eu achei engraçado foi à associação dela,
como se existisse uma “alimentação para criança” e outra para adulto. Para ela alimentação
de criança é sinônimo de “gordices”, então, tem que dar salgadinhos, pizza, doces,
sorvetes, refrigerantes. Na verdade tudo inverso do que deveria para que eles
cresçam fortes e saudáveis. Fez o dever de casa, toma batata frita. Arrumou a cama, toma um bombom. Uma espécie de compensação por bom comportamento. Eu não tenho filhos, não sei como é tê-los, mas, definitivamente, isso não está correto.
A partir do momento que tocou no assunto comigo, me
outorgou o direito de falar o que eu pensava, e falei que ela era
exclusivamente a culpada, uma vez que era a responsável por comprar e escolher
o que seus filhos e ela deveriam comer. Que era impossível comer certo,
comprando e fazendo errado. A boa alimentação começa com as boas escolhas. É o
momento da compra que define e determina seus hábitos alimentares. Mais
frutas, mais verduras. Menos enlatados, menos "gordices". Tudo na vida depende de planejamento e
com alimentação é a mesma coisa. Planeje sua semana, organize seu cardápio
diário. Veja receitas saudáveis e nutritivas. Com essas atitudes seu sucesso
estará garantido. Não é a comida que te escolhe, é você quem escolhe a comida.
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