quinta-feira, 13 de março de 2014

Lílicando - Águas de Março



Bom dia!! Você que estava esperando o carnaval passar para retomar ou começar as atividades, pois é, já passou. Qual é a desculpa agora?! Daqui a pouco vem à semana Santa e você vai esperar ela passar, ai vem São João e da mesma forma. Quando cair em si o ano acabou novamente e seus planos ficaram para trás. E o que é pior sua saúde também ficou para trás e um tantinho de sua vida e de você. Não deixe para amanhã, não deixe para depois. Comece hoje, comece agora! Não precisa ter um problema de saúde para  precisar resgatá-la, correr atrás, portanto, corra na frente!

Fiz 1 hora de caminhada com corrida, sol quente, gordura queimando, cheiro de bacon no ar. Alongamento antes e depois. Boas vibrações para a gente!

Detox (Suco verde):

1 limão
½ maçã
1 pedaço de gengibre
2 gelinhos de couve (Tem uma postagem ensinando como fazer)
1 colher (sopa) rasa de açúcar mascavo

Café:

2 fatias de pão integral com ovo cozido no micro-ondas com orégano
Mamão com iogurte com gelatina e granola
Meu café amargo



Águas de Março

(Composição – Tom Jobim)

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, o nó da madeira
Caingá candeia, é o Matita-Pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho

É um estepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto do toco, é um pouco sozinho
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho

Pau, pedra, fim do caminho
Resto de toco, pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho
Resto de toco, pouco sozinho

Pedra, caminho
Pouco sozinho
Pedra, caminho
Pouco sozinho
Pedra, caminho
É o toco...

(Elis Regina)


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