Quantas
mulheres ficam famosas, ricas, viram ídolo por exibirem o corpo? Quantas
mulheres têm como profissão “ser bonita”. Quantas “vivem de bunda”? Morenas, Loiras de grupos de axé, Fankeiras, Ajudantes
de palco de programas televisivos. Grupos de dançarinas loiras de famosas
apresentadoras de programas infantis, BBBs da vida. Existem vários concursos para exaltar a beleza
da mulher: Miss Universo, Miss Brasil, Rainha do Milho, Rainha da uva e por ai
vai. Assim, como em outros países de acordo com a cultura de cada um, a beleza
da mulher também é exaltada.
Há algum
tempo a rede Globo lançou um concurso para escolher a “Globeleza”, acredito que
intenção seja ressaltar a beleza da mulher negra. Que não tem o mesmo espaço
que as demais. Carnaval está relacionado com samba, com nossas raízes e
origens. Faz sentido que a representante seja uma negra, mulata, enfim. Não vou entrar no mérito do certo ou errado,
do expor ou não o corpo. Se deprecia ou não a imagem da mulher. Da luta contra
a desvinculação da mulher como objeto sexual. A questão não é essa.
Este ano,
a candidata eleita Nayara Justino foi
vitima de uma brincadeira racista, onde a comparavam com um ator também negro,
deixando explicito que eram “feios”. Essa brincadeira de péssimo gosto,
preconceituosa, racista SIM. Se expandiu nas Redes Sociais, ganhou uma
repercussão tão grande que a garota SUMIU das chamadas carnavalescas da
emissora. Simplesmente, não foi mais
vista. Tendo seus sonhos e suas perspectivas frustradas,deixando de fazer
sucesso e ganhar dinheiro, dentro daquilo que para ela era um objetivo e um
sonho. Da mesma forma que é para tantas outras que são criadas para serem Misses,
tendo todo o apoio da família e amigos. Mas, Nayara foi EXECRADA pela sociedade. Tudo porque a sua beleza negra
não foi considerada uma “beleza” dentro dos ditos padrões. Não bastava o corpo
escultural, o belo sorriso, os olhos expressivos, a simpatia, sambar bem. Tudo
isso não foi o suficiente. Ela tinha que ter alguma característica branca para
ser considerada “bonita”. Um nariz fino, talvez. Agora NOVAMENTE a criatura está sendo
vitimada. Sua imagem está sendo vinculada junto com um texto assinado por um
Padre onde o mesmo exibiu um vídeo na igreja. Em seguida questionava aos fieis perplexos, que se as imagens dentro da casa de Deus deixavam
eles chocados. Porque não haveria de chocar em seus lares. E completava dizendo
que deveriam refletir a respeito. Enfim,
com tanta mulher por ai, achou logo de associar seu discurso religioso
justamente com a imagem da Nayara Justino?! Minha querida, sinto muito por
você. Parece que lhe escolheram para Cristo.
Fiz 1
hora de caminhada. Alongamento antes e depois. Mais tarde tem Boxe. Vamos
tocando em frente!
Detox
(Suco Verde):
½ cenoura
½ maçã
1 pedaço
de pepino
1 pedaço
de gengibre
2
gelinhos de couve (Tem uma postagem ensinando como fazer)
Café:
Banana
assada com canela
1 fatia
de pão integral com ovo cozido no tomate e orégano
Meu café
amargo
Musiquinha para Serenar o Coração
Cordeiro
de Nanã
(Composição/Mateus
Aleluia)
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Fui
chamado de cordeiro mas não sou cordeiro não.
Preferi
ficar calado que falar e levar não.
O meu
silêncio é uma singela oração.
Minha
santa de fé.
Meu cantar.
(Meu
cantar)
Vibram as
forças que sustenta o meu viver.
(Meu
viver)
Meu
cantar.
(Meu
cantar)
É um
apelo que eu faço a Nãnaê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
O que
peço no momento é silêncio e atenção.
Quero
contar o sofrimento que eu passei sem razão.
O meu
lamento se criou na escravidão...
Que
forçado passei.
Eu
chorei.
(Eu
chorei)
Sofri as
duras dores da humilhação.
(Humilhação)
Mas
ganhei, pois eu trazia Nãnaê no coração.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de
Nanã, euá, euá, euá, ê.
(Thalma
de Freitas)
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