sábado, 8 de fevereiro de 2014

Lilicando - Carnaval - Abre alas que eu quero passar



Para formar opinião sobre algo, tem que experimentar, tem que vivenciar. Tem que sentir para saber se aquilo lhe é pertinente ou não. Se nunca acampou, como dizer que não gosta. Se nunca comeu jiló, como falar que é ruim. Eu não curto carnaval. Mas, o fato de não gostar não significa que abomino. Já sai em bloco experimentando o que seria estar dentro da corda. Sai na pipoca, solta, livre. Já dispensei convite para ficar no camarote África. Não vejo graça alguma em camarote. Carnaval para mim é sinônimo de folião no chão, mistura, igualdade. E não segregação. O motivo de não mais gostar não é de cunho religioso. Quando alguém não gosta da folia, vem logo à pergunta “É evangélico?” Não sou e também não vejo nada de satânico na festa. Pelo contrário, é uma manifestação cultural, artista simplesmente magnífica. Diferente de tudo que há no planeta. Se não fosse pela violência, se não fosse pela maldade de certas pessoas que vão exatamente para praticar o mal. Seria  lindo. Gente de todas as cores, várias línguas, unidas, seguindo na mesma vibração, seria o ideal de fraternidade. Contudo, se for considerar proporção versus ocorrências de delitos. Poderia até ser pior tamanha a diversidade em todos os sentidos. Há todos os ingredientes necessários para desencadear brigas e confusões. Excesso de bebida, drogas licitas e ilícitas, desigualdade social. Que inclusive, fica bem evidenciado no Carnaval. Onde a burguesia encontra-se nos glamourosos camarotes, nos blocos caríssimos.  E os desfavorecidos, os desvalidos, estão nas cordas, estão equilibrando isopós nas cabeças, vendendo churrasquinhos com coliformes fecais e catando latinhas. IMPOSSÍVEL não ter violência. O periférico chega lá, vê o playboy “cheio de marra”, “pegando geral”, a cobiça vem seguida de ódio. E ele vai agredir. E tem o playboy que agride por agredir porque é de sua índole.  E a música por sua vez só ajuda a atrapalhar.  As batidas fortes agitam e o conteúdo de MUITAS incentiva SIM a violência e isso deveria ser revisto. 
Estava eu de bobeira com a TV ligada. Ok, eu estava assistindo Ana Maria Braga (que foi?).
Então, Claudia Leite foi à convidada. Depois de muita rasgação de seda.  Começa a cantar sua música de carnaval  ♪♫Chegou Claudinha bagunceira, Ô ô Ô
Vou descendo a madera, madera, madera ♪♫ e fazendo coreografia de boxeadora. Eu entendo que “descer a madeira” é bater, é dá porrada. É isso que vai ser cantado no carnaval?! Incentivando a violência?! Incitando as pessoas a brigarem?! Isso é incoerente. Eu acho de uma tremenda falta de bom senso uma letra de carnaval com esse teor. Isso transgride os clamores de pacificação de “Não a violência” de “carnaval da paz”. Dê o nome de censura, do que for. Mas, deveria ter um controle, filtrar essas letras e banir as nocivas.
 
Fiz 1 hora de caminhada. Alongamento antes e depois. Mais tarde boxe. Tenhamos um final de semana abençoado!

 
Detox (Suco Verde):

½ cenoura
1 pedaço de pepino
1 pedaço de gengibre
½ maçã
2 gelinhos de couve (Tem uma postagem ensinando como fazer)
1 colher rasa de açúcar mascavo

Café:

Banana da terra com canela
4 biscoitos integral com queijo cottage e ervas (tem uma postagem ensinando como fazer o queijo)
1 Castanha do Pará
Meu café amargo



 É a primeira marchinha de que se tem notícia, composta nos longínquos 1889 por Chiquinha Gonzaga – e é também a de maior sucesso da carreira dela. Foi feita para o cordão carnavalesco Rosas de Ouro, do Rio de Janeiro.


♪♫Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Eu sou da lira
Não posso negar
Eu sou da lira
Não posso negar♪♫

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