domingo, 22 de dezembro de 2013

Benefícios: Arroz X Feijão

(Foto: Lílian Pinho)

Feijão traz benefícios à saúde e emagrece

O feijão é um dos alimentos mais antigos do mundo, cultivado há séculos na Grécia Antiga e no Egito, existindo relatos sobre o mesmo desde 1000 a.C.
Tradicional da culinária brasileira, o feijão tem alto valor nutritivo e contribui para a sensação de saciedade, ajudando no processo de emagrecimento.
Feijoada, caldinho ou feijão cozido e bem temperado. São várias as formas de preparar este alimento, que traz muitos benefícios à saúde. Rica em fibras e minerais, a leguminosa ajuda na prevenção de uma série de males. E sua ação não para por aí. Veja por que apostar no grão para se livrar dos quilinhos extras sem passar fome.

Efeito emagrecedor

O fato de ser pouco calórico conta muitos pontos a favor do feijão. Afinal, uma concha generosa do grão tem apenas 95 calorias (é menos do que tem um pão francês!). Mas o que faz a diferença é sua capacidade de saciar a fome. Isso se explica: quando ingerimos proteína (e o feijão tem muita), nosso cérebro entende que já estamos satisfeitas e que é hora de parar. Resultado: comemos menos e ficamos bem nutridas quando o consumimos.

O grão ajuda a combater:


Anemia

É fonte de ferro, que evita o risco da anemia, principalmente a ferropênica. Combine alimentos que contenham vitamina C, como laranja, para que o organismo absorva ainda mais o mineral. Evite misturar leite e laticínios em geral com feijão. Eles contêm cálcio, que atrapalha a absorção de ferro.

Colesterol

Suas fibras, além de regularem o intestino, auxiliam na diminuição do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e colesterol alto.

Câncer

Possui várias substâncias antioxidantes (como vitaminas e minerais), importantes para reduzir a incidência da doença.


Existem 14 tipos:

Feijão Azuki

É uma leguminosa de vagem menor que o feijão comum;
Possui sementes e grãos;
Possui forma arredondada de cor vermelho escuro;
Sabor levemente adocicado;

Muito utilizado na culinária asiática.

                                             (Foto: Google imagens)

Feijão Branco

Este retarda a absorção de açúcar no sangue e ajuda a emagrecer;
Seus grãos proporcionam um caldo bem cremoso;
Seu formato é alongado e de cor branca;

Ótimo para sopas, saladas e cassoulets.


                                                (Foto: Google imagens)


Feijão Bolinha

Conhecido também como feijão canário ou feijão-manteiga;
Possui grão totalmente arredondado e cor amarelada;
Agrada diversos paladares;
Ótimo para saladas ou sopas;

Muito utilizado na culinária portuguesa.

                                                     (Foto: Google imagens)
Feijão Carioca

Conhecido também como feijão chilli;
Possui formato arredondado de cor bege com listras marrons;
Rende bom caldo e cozinha rapidamente;

Muito usado na culinária indiana.

                                                (Foto: Google imagens)
Feijão Fradinho

Conhecido também como feijão-macassar ou feijão-de-corda;
Possui um formato arredondado de cor clara com o "olho" preto;
Este tipo de feijão reduz o colesterol;

Muito utilizado na culinária baiana.

                                                      (Foto: Google imagens)

Feijão Jalo

Possui grãos grandes e amarelados;
Quando cozido, forma um caldo encorpado marrom avermelhado;
Sabor delicado que lembra castanhas;
Ótimo para tutus, virados, saladas e sopas;

Muito utilizado em Minas Gerais e na Região Centro-Oeste.

                                                   (Foto: Google imagens)

Feijão Jalo Roxo

Maior que o Jalo comum, seu grão possui uma coloração vermelho escuro intensa;
Ótimo para saladas e sopas;

Muito utilizado em São Paulo, Minas Gerais e Goiás.


                                                    (Foto: Google imagens)

Feijão Moyashi

Possui formato arrendondado e esverdeado;
Este tipo de feijão é de fácil digestão e reduz sintomas de TPM;
Também conhecido como broto de feijão;
Ótimo para omeletes, sopas e saladas;
Muito utilizado na culinária japonesa.

                                                      (Foto: Google imagens)

Feijão Preto

Conhecido como o feijão da feijoada;
Possui grãos pequenos e cor preta;

Além do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, ele também é muito utilizado na culinária Mexicana.


                     (Foto: Google imagens)
Feijão Rajado

Possui grãos graúdos e cor rosado com listras avermelhadas;
Sabor adocicado;
Ótimo para ensopados;

Muito consumido em São Paulo, Minas gerais e região Sul.


                                                         (Foto: Google imagens)

Feijão Rosinha

Possui os grãos pequenos e um pouco mais avermelhados do que marrom;
Absorvem muito mais os temperos;
Garante um sabor especial para molhos e saladas;
Muito consumido no Mato Grosso, Pará, São Paulo e Goiás.

                                                      (Foto: Google imagens)

Feijão Roxinho

Possui grão miúdo, escuro e avermelhado;
Pode ser usado em diferentes tipos de receitas;
Sabor intenso e textura macia;
Muito utilizado em São Paulo, Minas gerais e Goiás.

                                                      (Foto: Google imagens)

Feijão verde

Possui grãos pequenos e verdes;
Conhecido como o grão da vagem verde;
Ideal para ser consumido fresco ou seco;
Muito consumido no Nordeste.

                                                        (Foto: Google imagens)

Feijão vermelho

Possui coloração avermelhada e seus grãos são miúdos;
Sabor encorpado;
Ótimo para sopas;
Muito utilizado na culinária francesa.
                                                       (Foto: Google imagens)


Perder a barriga com ajuda do arroz integral

Perder a barriga é apenas um dos benefícios da inclusão do arroz integral no cardápio diário.
O que difere o arroz integral do branco é a casca que envolve o grão. Pode parecer bobagem, mas essa sutil diferença é fundamental para o bom funcionamento do organismo. Essa casca carrega consigo uma série de benefícios, que vão desde o controle do diabetes até a redução da gordura abdominal, conclusão de um estudo realizado pela Universidade Tufs, do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Segundo especialistas, é importante comer quatro colheres de sopa bem cheias de arroz integral todo dia.

Comer arroz integral ajuda na dieta, previne doenças cardiovasculares e diabetes - e ainda melhora o humor.

Ajuda a secar a barriga

Sua casca é rica em fibras, e isso ajuda a diminuir a barriga. O processo é simples: como formam uma espécie de goma quando entram em contato com a água, as fibras tornam a digestão mais lenta, fazendo com que o açúcar proveniente dos alimentos seja assimilado aos poucos. Assim, é possível reduzir em até 10% a gordura visceral.

Tira a fome

Comer arroz integral ajuda a regular o intestino, aumenta a sensação de saciedade e, com isso, disfarça a fome!

Faz bem para o coração

Ingerir o alimento também diminui o risco de doença cardiovascular, explica José Renato das Neves, cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo.

Dá maior sensação de bem-estar e beleza

O arroz integral contém ainda metionina, um aminoácido precursor da serotonina, que proporciona bem-estar. É por isso que o alimento também age como um antidepressivo natural. E tem mais: ele ainda auxilia na redução do colesterol, evita queda de cabelo e hidrata pele e unhas.


Tipos de Arroz:

                                                         (Foto: Google imagens)

Polido ou agulha

Esse é o arroz mais comum, também chamado de arroz branco ou tradicional. Como tem sua "casca" retirada durante o seu processo de fabricação - por isso recebe o nome de polido - não é um dos tipos de arroz mais nutritivos. O seu ponto forte é ser o mais barato, mais fácil de encontrar e o que tem maior funcionalidade, podendo ser usado para fazer uma lista grande receitas. Além disso, o arroz polido é que demora menos tempo para ficar pronto. A proporção de água deve ser de duas xícaras de água para cada uma de arroz, para que ele fique macio sem ficar com o aspecto "papa" ou grudento.

                                                      (Foto: Google imagens)

Arroz integral

Por não passar pelo processo normal de industrialização, o arroz integral mantém a camada externa do grão, conservando as suas principais qualidades e contém três vezes mais fibras do que o industrializado, cinco vezes mais vitaminas e quatro vezes mais magnésio. "Além de ter vitaminas A, B1, B2, B6, B12 e minerais, é rico em fibras, que ajudam a manter o intestino regulado", diz a nutricionista. O integral pode ser encontrado com facilidade, mas o seu preço é maior que a versão tradicional.

Na hora de preparar um prato com arroz integral, é importante lembrar que ele demora mais para ficar pronto e precisa de mais água para ficar com uma consistência boa para consumo. Deve-se usar o mesmo número de xícaras de água e de arroz e esperar pelo menos duas vezes mais tempo até tirá-lo da panela.

                                                        (Foto: Goolge imagens)

Arroz parboilizado

Esse tipo de arroz, assim como o integral, está caindo cada vez mais no gosto dos brasileiros. Ao passar por um tratamento hidrotérmico (água fervente), que consiste em cozinhar parcialmente os grãos com casca, parte das vitaminas e minerais passam da casca para o interior do arroz, aumentando o valor nutritivo e concentrando uma maior quantidade vitaminas do complexo B em cada grão.

"O processo hidrotérmico enriquece a parte interna do arroz, deixando-a com valores nutritivos próximos ao arroz vendido com casca. Além disso, a temperatura superior a 58 graus usada no processo de parboilização muda a composição do amido, fazendo com que o arroz absorva ainda mais nutrientes da casca", diz Audrey Abe.

Facilmente encontrado, principalmente em lojas de produtos naturais, esse tipo de arroz segue o mesmo padrão de preparo do arroz branco, já que não tem casca. 

                                          (Foto: Google imagens)

Arroz Cateto ou Japonês

Como o próprio nome já diz, essa variedade é à base da culinária japonesa. Com grãos curtos, curvados e um pouco transparentes, têm grande quantidade de amido e, após o preparo, tende a ficar mais macio e cremoso, se comparado com o arroz polido. Ele também pode ser encontrado com grãos que mantêm a sua casca e o gérmen, concentrando assim o seu valor nutricional. "Esse tipo de arroz também tem a sua versão “integral”, que conserva maiores quantidades de vitaminas do complexo B e mineral”, explica a nutricionista.

Para deixar o arroz cateto mais macio, sem que ele fique grudado, é importante deixá-lo um pouco mais de tempo cozinhando do que o arroz tradicional, seguindo o padrão de uma xícara de água para cada duas de arroz.

                                                      (Foto: Google imagens)

Arroz arbóreo

Possui o grão mais arredondado e concentra bastante amido, conferindo consistência cremosa. Também tem uma incrível capacidade de absorver condimentos. Por isso, é o mais indicado para preparações de risotos. "Como não possui casca e não passa por nenhum processo que conserve seus nutrientes, o arroz arbóreo tem o mesmo valor nutricional do arroz tradicional", diz Audrey Abe. Ele pode ser encontrado em redes de supermercados normais, e o seu modo de preparo é o mesmo do arroz tradicional.

                                                     (Foto: Google imagens)

Arroz basmati ou indiano

Famoso por seu aroma adocicado de nozes, o diferencial do arroz basmati em relação ao comum é o seu gosto mais forte e a sua capacidade de reter água durante o preparo sem que os grãos fiquem grudados uns nos outros. "Os grãos deste tipo de arroz são bem mais longos e ficam ainda mais compridos quando cozidos. Mesmo que os níveis nutricionais sejam praticamente iguais aos do arroz branco, ele pode ser usado em ocasiões especiais para variar o cardápio", diz a especialista.

O arroz indiano é mais caro que o tradicional, e só é encontrá-lo em lojas especializadas em produtos naturais ou orientais. Como já possui um gosto bastante característico, ele dispensa a adição de temperos durante o preparo.

                                                     (Foto: Google imagens)

Arroz vermelho

O arroz vermelho é rico em monocolina, substância que pode auxiliar na redução do nível de LDL (colesterol ruim) no sangue, aquele que pode causar infartos e derrames cerebrais.

Além disso, segundo a nutricionista, o extrato desse tipo de arroz pode auxiliar na circulação sanguínea, na digestão e nas funções intestinais. Apresenta também três vezes mais ferro e duas vezes mais zinco que o arroz branco. O preparo pode ser feito da mesma maneira que o arroz tradicional. Ele também é bastante acessível e pode ser encontrado em redes de supermercados.

                                                      (Foto: Google imagens)

Arroz negro

 Apesar de ainda não ser muito popular, o sabor e a cor acastanhada do arroz negro podem ser novidade por aqui, mas já é conhecido na China há milhares de anos. "Este tipo de arroz contém 20% a mais de proteínas e 30% a mais de fibras em relação ao arroz integral", diz Audrey Abe. Quer mais? Ele tem um elevado teor de ferro, menos gordura e menor valor calórico. Análises do produto também apontaram o grande conteúdo de compostos fenólicos, substâncias antioxidantes, que combatem os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce, doenças crônico-degenerativas, problemas cardiovasculares e até câncer.

                                                    (Foto: Google imagens) 


Arroz selvagem

Ainda pouco encontrado no Brasil, o arroz selvagem, apesar do nome, não é um arroz de verdade, mas um tipo diferente de gramínea. Os grãos são escuros (marrons e pretos) e o seu comprimento é três vezes maior que o do arroz comum, tendo em seu interior um aspecto claro e macio. "Ele é bastante usado na culinária oriental, mas como são poucos os lugares em que é produzido (Estados Unidos e Canadá), ainda é pouco conhecido no Brasil e difícil de ser encontrado fora de lojas especializadas em produtos naturais".


Fonte:

Minhavida.com.br
mdemulher.abril.com.br
Revista Saúde
Wikipédia

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