Para
formar opinião sobre algo, tem que experimentar, tem que vivenciar. Tem que
sentir para saber se aquilo lhe é pertinente ou não. Se nunca acampou, como dizer
que não gosta. Se nunca comeu jiló, como falar que é ruim. Eu não curto
carnaval. Mas, o fato de não gostar não significa que abomino. Já sai em bloco
experimentando o que seria estar dentro da corda. Sai na pipoca, solta, livre.
Já dispensei convite para ficar no camarote África. Não vejo graça alguma em
camarote. Carnaval para mim é sinônimo de folião no chão, mistura, igualdade. E
não segregação. O motivo de não mais gostar não é de cunho religioso. Quando alguém
não gosta da folia, vem logo à pergunta “É evangélico?” Não sou e também não
vejo nada de satânico na festa. Pelo contrário, é uma manifestação cultural,
artista simplesmente magnífica. Diferente de tudo que há no planeta. Se não
fosse pela violência, se não fosse pela maldade de certas pessoas que vão
exatamente para praticar o mal. Seria
lindo. Gente de todas as cores, várias línguas, unidas, seguindo na
mesma vibração, seria o ideal de fraternidade. Contudo, se for considerar
proporção versus ocorrências de delitos. Poderia até ser pior tamanha a diversidade
em todos os sentidos. Há todos os ingredientes necessários para desencadear brigas
e confusões. Excesso de bebida, drogas licitas e ilícitas, desigualdade social.
Que inclusive, fica bem evidenciado no Carnaval. Onde a burguesia encontra-se nos
glamourosos camarotes, nos blocos caríssimos. E os desfavorecidos, os desvalidos, estão nas
cordas, estão equilibrando isopós nas cabeças, vendendo churrasquinhos com
coliformes fecais e catando latinhas. IMPOSSÍVEL não ter violência. O periférico
chega lá, vê o playboy “cheio de marra”, “pegando geral”, a cobiça vem seguida
de ódio. E ele vai agredir. E tem o playboy que agride por agredir porque é de
sua índole. E a música por sua vez só
ajuda a atrapalhar. As batidas fortes
agitam e o conteúdo de MUITAS incentiva SIM a violência e isso deveria ser
revisto.
Estava eu de bobeira com a TV ligada. Ok, eu estava assistindo Ana
Maria Braga (que foi?).
Então,
Claudia Leite foi à convidada. Depois de muita rasgação de seda. Começa a cantar sua música de carnaval ♪♫Chegou
Claudinha bagunceira, Ô ô Ô
Vou descendo a madera, madera, madera ♪♫ e fazendo coreografia de
boxeadora. Eu entendo que “descer a madeira” é bater, é dá porrada. É isso que
vai ser cantado no carnaval?! Incentivando a violência?! Incitando as pessoas a
brigarem?! Isso é incoerente. Eu acho de uma tremenda falta de bom senso uma
letra de carnaval com esse teor. Isso transgride os clamores de pacificação de
“Não a violência” de “carnaval da paz”. Dê o nome de censura, do que for. Mas,
deveria ter um controle, filtrar essas letras e banir as nocivas.
Fiz 1 hora de caminhada.
Alongamento antes e depois. Mais tarde boxe. Tenhamos um final de semana
abençoado!
Detox (Suco Verde):
½ cenoura
1 pedaço de pepino
1 pedaço de gengibre
½ maçã
2 gelinhos de couve (Tem uma
postagem ensinando como fazer)
1 colher rasa de açúcar
mascavo
Café:
Banana da terra com canela
4 biscoitos integral com
queijo cottage e ervas (tem uma postagem ensinando como fazer o queijo)
1 Castanha do Pará
Meu café amargo
É a primeira marchinha de
que se tem notícia, composta nos longínquos 1889 por Chiquinha Gonzaga – e é
também a de maior sucesso da carreira dela. Foi feita para o cordão
carnavalesco Rosas de Ouro, do Rio de Janeiro.
♪♫Ó abre
alas
Que eu
quero passar
Ó abre alas
Que eu
quero passar
Eu sou da
lira
Não posso
negar
Eu sou da
lira
Não posso
negar♪♫
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