(Foto: Lílian Pinho) |
Feijão
traz benefícios à saúde e emagrece
O
feijão é um dos alimentos mais antigos do mundo, cultivado há séculos na Grécia
Antiga e no Egito, existindo relatos sobre o mesmo desde 1000 a.C.
Tradicional
da culinária brasileira, o feijão tem alto valor nutritivo e contribui para a
sensação de saciedade, ajudando no processo de emagrecimento.
Feijoada,
caldinho ou feijão cozido e bem temperado. São várias as formas de preparar
este alimento, que traz muitos benefícios à saúde. Rica em fibras e minerais, a
leguminosa ajuda na prevenção de uma série de males. E sua ação não para por
aí. Veja por que apostar no grão para se livrar dos quilinhos extras sem passar
fome.
Efeito
emagrecedor
O
fato de ser pouco calórico conta muitos pontos a favor do feijão. Afinal, uma
concha generosa do grão tem apenas 95 calorias (é menos do que tem um pão
francês!). Mas o que faz a diferença é sua capacidade de saciar a fome. Isso se
explica: quando ingerimos proteína (e o feijão tem muita), nosso cérebro
entende que já estamos satisfeitas e que é hora de parar. Resultado: comemos
menos e ficamos bem nutridas quando o consumimos.
O
grão ajuda a combater:
Anemia
É
fonte de ferro, que evita o risco da anemia, principalmente a ferropênica.
Combine alimentos que contenham vitamina C, como laranja, para que o organismo
absorva ainda mais o mineral. Evite misturar leite e laticínios em geral com
feijão. Eles contêm cálcio, que atrapalha a absorção de ferro.
Colesterol
Suas
fibras, além de regularem o intestino, auxiliam na diminuição do risco de
doenças cardiovasculares, diabetes e colesterol alto.
Câncer
Possui
várias substâncias antioxidantes (como vitaminas e minerais), importantes para
reduzir a incidência da doença.
Existem
14 tipos:
Feijão
Azuki
É
uma leguminosa de vagem menor que o feijão comum;
Possui
sementes e grãos;
Possui
forma arredondada de cor vermelho escuro;
Sabor
levemente adocicado;
Muito
utilizado na culinária asiática.
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Feijão Branco
Este
retarda a absorção de açúcar no sangue e ajuda a emagrecer;
Seus
grãos proporcionam um caldo bem cremoso;
Seu
formato é alongado e de cor branca;
Ótimo
para sopas, saladas e cassoulets.
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Feijão Bolinha
Conhecido
também como feijão canário ou feijão-manteiga;
Possui
grão totalmente arredondado e cor amarelada;
Agrada
diversos paladares;
Ótimo
para saladas ou sopas;
Muito
utilizado na culinária portuguesa.
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Feijão Carioca
Conhecido
também como feijão chilli;
Possui
formato arredondado de cor bege com listras marrons;
Rende
bom caldo e cozinha rapidamente;
Muito
usado na culinária indiana.
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Feijão Fradinho
Conhecido
também como feijão-macassar ou feijão-de-corda;
Possui
um formato arredondado de cor clara com o "olho" preto;
Este
tipo de feijão reduz o colesterol;
Muito
utilizado na culinária baiana.
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Feijão Jalo
Possui
grãos grandes e amarelados;
Quando
cozido, forma um caldo encorpado marrom avermelhado;
Sabor
delicado que lembra castanhas;
Ótimo
para tutus, virados, saladas e sopas;
Muito
utilizado em Minas Gerais e na Região Centro-Oeste.
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Feijão
Jalo Roxo
Maior que o Jalo comum, seu grão possui uma coloração
vermelho escuro intensa;
Ótimo para saladas e sopas;
Muito utilizado em São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
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Feijão Moyashi
Possui formato
arrendondado e esverdeado;
Este tipo de feijão é de
fácil digestão e reduz sintomas de TPM;
Também conhecido como
broto de feijão;
Ótimo para omeletes, sopas
e saladas;
Muito utilizado na
culinária japonesa.
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Feijão Preto
Conhecido como o feijão da
feijoada;
Possui grãos pequenos e cor
preta;
Além do Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, ele também é muito
utilizado na culinária Mexicana.
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Feijão
Rajado
Possui grãos graúdos e cor
rosado com listras avermelhadas;
Sabor adocicado;
Ótimo para ensopados;
Muito consumido em São
Paulo, Minas gerais e região Sul.
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Feijão Rosinha
Possui os grãos pequenos e um pouco mais avermelhados do que marrom;
Absorvem muito mais os temperos;
Garante um sabor especial para molhos e saladas;
Muito consumido no Mato Grosso, Pará, São Paulo e Goiás.
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Feijão Roxinho
Possui grão miúdo, escuro e avermelhado;
Pode ser usado em diferentes tipos de receitas;
Sabor intenso e textura macia;
Muito utilizado em São Paulo, Minas gerais e Goiás.
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Feijão verde
Possui grãos pequenos e verdes;
Conhecido como o grão da vagem verde;
Ideal para ser consumido fresco ou seco;
Muito consumido no Nordeste.
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Feijão vermelho
Possui coloração avermelhada e seus grãos são miúdos;
Sabor encorpado;
Ótimo para sopas;
Muito utilizado na culinária francesa.
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Perder a barriga com
ajuda do arroz integral
Perder a barriga é apenas um dos benefícios da inclusão do arroz
integral no cardápio diário.
O que difere o arroz integral do branco é a casca que envolve o grão.
Pode parecer bobagem, mas essa sutil diferença é fundamental para o bom
funcionamento do organismo. Essa casca carrega consigo uma série de benefícios,
que vão desde o controle do diabetes até a redução da gordura abdominal,
conclusão de um estudo realizado pela Universidade Tufs, do estado de
Massachusetts, nos Estados Unidos. Segundo especialistas, é importante comer
quatro colheres de sopa bem cheias de arroz integral todo dia.
Comer arroz integral ajuda na dieta, previne doenças cardiovasculares e
diabetes - e ainda melhora o humor.
Ajuda a secar a
barriga
Sua casca é rica em fibras, e isso ajuda a diminuir a barriga. O
processo é simples: como formam uma espécie de goma quando entram em contato
com a água, as fibras tornam a digestão mais lenta, fazendo com que o açúcar
proveniente dos alimentos seja assimilado aos poucos. Assim, é possível reduzir
em até 10% a gordura visceral.
Tira a fome
Comer arroz integral ajuda a regular o intestino, aumenta a sensação de
saciedade e, com isso, disfarça a fome!
Faz bem para o
coração
Ingerir o alimento também diminui o risco de doença cardiovascular,
explica José Renato das Neves, cardiologista do Hospital Samaritano de São
Paulo.
Dá maior sensação de
bem-estar e beleza
O arroz integral contém ainda metionina, um aminoácido precursor da
serotonina, que proporciona bem-estar. É por isso que o alimento também age
como um antidepressivo natural. E tem mais: ele ainda auxilia na redução do
colesterol, evita queda de cabelo e hidrata pele e unhas.
Tipos de Arroz:
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Polido ou agulha
Esse é o arroz mais comum, também chamado de arroz branco ou
tradicional. Como tem sua "casca" retirada durante o seu processo de
fabricação - por isso recebe o nome de polido - não é um dos tipos de arroz
mais nutritivos. O seu ponto forte é ser o mais barato, mais fácil de encontrar
e o que tem maior funcionalidade, podendo ser usado para fazer uma lista grande
receitas. Além disso, o arroz polido é que demora menos tempo para ficar
pronto. A proporção de água deve ser de duas xícaras de água para cada uma de
arroz, para que ele fique macio sem ficar com o aspecto "papa" ou
grudento.
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Arroz integral
Por não passar pelo processo normal de industrialização, o arroz
integral mantém a camada externa do grão, conservando as suas principais
qualidades e contém três vezes mais fibras do que o industrializado, cinco
vezes mais vitaminas e quatro vezes mais magnésio. "Além de ter vitaminas
A, B1, B2, B6, B12 e minerais, é rico em fibras, que ajudam a manter o
intestino regulado", diz a nutricionista. O integral pode ser encontrado
com facilidade, mas o seu preço é maior que a versão tradicional.
Na hora de preparar um prato com arroz integral, é importante lembrar
que ele demora mais para ficar pronto e precisa de mais água para ficar com uma
consistência boa para consumo. Deve-se usar o mesmo número de xícaras de água e
de arroz e esperar pelo menos duas vezes mais tempo até tirá-lo da panela.
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Arroz parboilizado
Esse tipo de arroz, assim como o integral, está caindo cada vez mais no
gosto dos brasileiros. Ao passar por um tratamento hidrotérmico (água
fervente), que consiste em cozinhar parcialmente os grãos com casca, parte das
vitaminas e minerais passam da casca para o interior do arroz, aumentando o
valor nutritivo e concentrando uma maior quantidade vitaminas do complexo B em
cada grão.
"O processo hidrotérmico enriquece a parte interna do arroz,
deixando-a com valores nutritivos próximos ao arroz vendido com casca. Além
disso, a temperatura superior a 58 graus usada no processo de parboilização
muda a composição do amido, fazendo com que o arroz absorva ainda mais
nutrientes da casca", diz Audrey Abe.
Facilmente encontrado, principalmente em lojas de produtos naturais,
esse tipo de arroz segue o mesmo padrão de preparo do arroz branco, já que não
tem casca.
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Arroz Cateto ou
Japonês
Como o próprio nome já diz, essa variedade é à base da culinária
japonesa. Com grãos curtos, curvados e um pouco transparentes, têm grande
quantidade de amido e, após o preparo, tende a ficar mais macio e cremoso, se
comparado com o arroz polido. Ele também pode ser encontrado com grãos que
mantêm a sua casca e o gérmen, concentrando assim o seu valor nutricional.
"Esse tipo de arroz também tem a sua versão “integral”, que conserva
maiores quantidades de vitaminas do complexo B e mineral”, explica a
nutricionista.
Para deixar o arroz cateto mais macio, sem que ele fique grudado, é
importante deixá-lo um pouco mais de tempo cozinhando do que o arroz
tradicional, seguindo o padrão de uma xícara de água para cada duas de arroz.
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Arroz arbóreo
Possui o grão mais arredondado e concentra bastante amido, conferindo
consistência cremosa. Também tem uma incrível capacidade de absorver
condimentos. Por isso, é o mais indicado para preparações de risotos.
"Como não possui casca e não passa por nenhum processo que conserve seus
nutrientes, o arroz arbóreo tem o mesmo valor nutricional do arroz
tradicional", diz Audrey Abe. Ele pode ser encontrado em redes de
supermercados normais, e o seu modo de preparo é o mesmo do arroz tradicional.
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Arroz basmati ou
indiano
Famoso por seu aroma adocicado de nozes, o diferencial do arroz basmati
em relação ao comum é o seu gosto mais forte e a sua capacidade de reter água
durante o preparo sem que os grãos fiquem grudados uns nos outros. "Os
grãos deste tipo de arroz são bem mais longos e ficam ainda mais compridos
quando cozidos. Mesmo que os níveis nutricionais sejam praticamente iguais aos
do arroz branco, ele pode ser usado em ocasiões especiais para variar o
cardápio", diz a especialista.
O arroz indiano é mais caro que o tradicional, e só é encontrá-lo em
lojas especializadas em produtos naturais ou orientais. Como já possui um gosto
bastante característico, ele dispensa a adição de temperos durante o preparo.
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Arroz vermelho
O arroz vermelho é rico em monocolina, substância que pode auxiliar na
redução do nível de LDL (colesterol ruim) no sangue, aquele que pode causar
infartos e derrames cerebrais.
Além disso, segundo a nutricionista, o extrato desse tipo de arroz pode
auxiliar na circulação sanguínea, na digestão e nas funções intestinais.
Apresenta também três vezes mais ferro e duas vezes mais zinco que o arroz
branco. O preparo pode ser feito da mesma maneira que o arroz tradicional. Ele
também é bastante acessível e pode ser encontrado em redes de supermercados.
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Arroz negro
Apesar de ainda não ser muito popular, o sabor e a cor acastanhada do
arroz negro podem ser novidade por aqui, mas já é conhecido na China há milhares
de anos. "Este tipo de arroz contém 20% a mais de proteínas e 30% a mais
de fibras em relação ao arroz integral", diz Audrey Abe. Quer mais? Ele
tem um elevado teor de ferro, menos gordura e menor valor calórico. Análises do
produto também apontaram o grande conteúdo de compostos fenólicos, substâncias
antioxidantes, que combatem os radicais livres, prevenindo o envelhecimento
precoce, doenças crônico-degenerativas, problemas cardiovasculares e até
câncer.
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Arroz selvagem
Ainda pouco encontrado no Brasil, o arroz selvagem, apesar do nome, não
é um arroz de verdade, mas um tipo diferente de gramínea. Os grãos são escuros
(marrons e pretos) e o seu comprimento é três vezes maior que o do arroz comum,
tendo em seu interior um aspecto claro e macio. "Ele é bastante usado na
culinária oriental, mas como são poucos os lugares em que é produzido (Estados
Unidos e Canadá), ainda é pouco conhecido no Brasil e difícil de ser encontrado
fora de lojas especializadas em produtos naturais".
Fonte:
Minhavida.com.br
mdemulher.abril.com.br
Revista Saúde
Wikipédia
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